Principais ausências na primeira convocação de Carlo Ancelotti para a seleção brasileira

Com a Copa do Mundo de 2026 se aproximando e o técnico italiano ansioso para impressionar em sua primeira experiência no futebol sul-americano

No final de maio, Ancelotti assumiu oficialmente o cargo e anunciou imediatamente sua primeira convocação para as decisivas eliminatórias da Copa do Mundo

Carlo Ancelotti
Foto: Divulgação

Rio de Janeiro, RJ , 30 (AFI) – A nomeação de Carlo Ancelotti como técnico da seleção brasileira marcou um novo capítulo para a Seleção, com o maestro italiano trazendo sua vasta experiência para a nação mais bem-sucedida do futebol sul-americano, que busca reverter sua sorte recente com aposta onlline.

No final de maio, Ancelotti assumiu oficialmente o cargo e anunciou imediatamente sua primeira convocação para as decisivas eliminatórias da Copa do Mundo contra Equador e Paraguai – partidas que servirão como preparação vital para a Copa do Mundo de Clubes de 2025.

Com a Copa do Mundo de 2026 se aproximando e o técnico italiano ansioso para impressionar em sua primeira experiência no futebol sul-americano, aqui estão as principais ausências da convocação que estão dando o que falar entre os torcedores brasileiros.

Neymar

O maior assunto em torno da primeira escalação de Ancelotti foi a ausência continuada de Neymar, o talento mais reconhecível do Brasil e ex-ídolo da seleção. Apesar dos rumores persistentes de um retorno à seleção, o atacante de 33 anos continua afastado dos compromissos com a seleção nacional.

A lesão no ligamento cruzado anterior sofrida durante uma partida das eliminatórias para a Copa do Mundo em outubro de 2023 marcou o início de um ciclo de lesões preocupante. Depois de ser convocado inicialmente em março, após seu retorno ao Santos, um problema no tendão da coxa forçou outra desistência.

Tendo retornado recentemente aos gramados com uma breve participação de 26 minutos contra o Vitória, Ancelotti claramente prioriza a preparação física em detrimento da reputação, deixando Neymar continuar a recuperar sua condição física antes de ser considerado para a seleção.

Ederson

Ederson, do Manchester City, é um dos goleiros mais talentosos do futebol mundial, conhecido por sua distribuição excepcional e habilidade para atuar como zagueiro auxiliar.

Mas, apesar de ter se recuperado totalmente da lesão que o tirou da seleção em março, Ederson se encontra firmemente estabelecido como reserva de Alisson, do Liverpool, na hierarquia de Ancelotti.

A decisão de Ancelotti de deixar o goleiro em casa sugere uma clara preferência pela consistência na posição, com a forma internacional consolidada e a experiência em jogos importantes de Alisson garantindo-lhe a vaga.

Embora Ederson continue a se destacar no clube, suas oportunidades na seleção continuam limitadas pelo excepcional nível do atual goleiro titular do Brasil.

Rodrygo

Talvez a omissão mais surpreendente, dada a sua relação de sucesso no Real Madrid, a ausência de Rodrygo da convocatória foi por pedido do próprio jogador e não por uma decisão tática de Ancelotti.

A velocidade, a objetividade e a finalização precisa do jovem atacante fizeram dele um elemento fundamental para o sucesso recente do Real Madrid sob o comando do técnico italiano.

No entanto, após uma temporada exaustiva, repleta de compromissos nacionais e europeus, Rodrygo pediu especificamente para ser excluído da seleção nacional para se recuperar física e mentalmente, especialmente após uma temporada que chocou o esporte bet, com o Real Madrid terminando sem títulos.

A compreensão de Ancelotti sobre o bem-estar dos jogadores e sua experiência em lidar com agendas exigentes o levaram a respeitar esse pedido.

Yan Couto

O futebol brasileiro continua em busca de um sucessor de longo prazo para o lendário lateral-direito Dani Alves, e muitos esperavam que Yan Couto surgisse como a solução. O instinto ofensivo, a habilidade nos cruzamentos e as habilidades modernas de lateral do zagueiro há muito o destacam como um jogador com grande potencial internacional.

No entanto, a recente perda da titularidade no Borussia Dortmund afetou significativamente as perspectivas internacionais de Couto.

Apesar de ter disputado 21 partidas da Bundesliga nesta temporada, o tempo de jogo reduzido nos últimos meses pesou contra ele na avaliação de Ancelotti.

A preferência do italiano por jogadores em boa fase nos clubes significou que o papel reduzido de Couto no Dortmund efetivamente o tirou da disputa, destacando como o desempenho no clube influencia diretamente a seleção internacional sob o novo regime.

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