América-MG se posiciona sobre caso Miguelito, reafirma apoio ao atleta e repúdio ao racismo
Segundo relato registrado em súmula pelo árbitro Alisson Sidnei Furtado, o atacante Allano, do Operário, acusou Miguelito de tê-lo chamado de "preto cagão"
O América reforça que continuará prestando assistência jurídica e institucional ao jogador, ao mesmo tempo em que mantém sua posição de intolerância com qualquer conduta discriminatória.

Belo Horizonte, MG, 05 (AFI) – O América-MG se manifestou oficialmente nesta segunda-feira sobre a acusação de injúria racial envolvendo o meia Miguel Terceros, durante a partida contra o Operário-PR, no último domingo, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Em nota, o clube mineiro declarou apoio ao jogador, que nega a prática do crime, e reforçou seu compromisso institucional no combate ao racismo.
“O América confia na palavra de seu atleta e está oferecendo todo o e para auxiliá-lo neste caso”, afirmou o clube. Miguelito prestou esclarecimentos à Polícia Civil do Paraná e foi liberado após audiência de custódia em Ponta Grossa. Ele já retornou a Belo Horizonte.
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No comunicado, o América frisou que repudia qualquer forma de discriminação. “Reafirmamos nosso compromisso inabalável no combate ao racismo. Esses valores são inegociáveis, e o América Futebol Clube repudia veementemente qualquer ato de preconceito e discriminação”, pontuou.
O CASO
O caso segue sendo investigado. Segundo relato registrado em súmula pelo árbitro Alisson Sidnei Furtado, o atacante Allano, do Operário, acusou Miguelito de tê-lo chamado de “preto cagão” aos 30 minutos do primeiro tempo. A denúncia foi testemunhada pelo volante Jacy, também do time paranaense. A equipe de arbitragem, porém, informou não ter presenciado ou ouvido a suposta ofensa.
Enquanto o processo tramita, o América reforça que continuará prestando assistência jurídica e institucional ao jogador, ao mesmo tempo em que mantém sua posição de intolerância com qualquer conduta discriminatória.