Aron Dresch não comparece à coletiva e envia advogada para falar sobre eleição da FMF

Advogada de Aron Dresch afirma que Justiça não tem competência sobre eleição da FMF

FMF segue sem definição sobre comando após suspensão de eleição por decisão judicial

Aron Dresch não comparece à coletiva e envia advogada para falar sobre eleição da FMF (Foto: Divulgação)
Aron Dresch não comparece à coletiva e envia advogada para falar sobre eleição da FMF (Foto: Divulgação)

Cuiabá, MT, 26 (AFI) – Um dia após o fim do seu mandato como presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Aron Dresch não compareceu à entrevista coletiva que havia marcado na sede da entidade, na Rua 13 de Junho, nesta segunda-feira (26). Mesmo com o convite à imprensa, o ex-dirigente não apareceu e foi representado por sua nova equipe jurídica. A data também marcou os 83 anos de fundação da FMF.

A advogada Meire da Costa Marques foi quem respondeu às perguntas dos jornalistas. Em sua fala, ela atualizou o andamento do processo que suspendeu a eleição da entidade, marcada para o dia 3 de maio. Em meio à exposição, afirmou que “a Justiça não tem competência para decidir sobre a eleição”, mas logo depois reconheceu que o pleito “depende de uma decisão judicial”.

Aron Dresch não comparece à coletiva e envia advogada para falar sobre eleição da FMF (Foto: Divulgação)
Aron Dresch não comparece à coletiva e envia advogada para falar sobre eleição da FMF (Foto: Divulgação)

ELEIÇÕES NA FMF

Sobre a situação do ex-presidente, a jurista declarou que ele continua no cargo até a realização de um novo processo eleitoral, mesmo com o encerramento oficial da gestão no domingo (25).

Costa Marques criticou a suspensão da eleição por meio de ação judicial da Associação Camponovense, impedida de votar, e disse que “a oposição usou de manobras jurídicas para barrar a eleição”. Segundo ela, não há possibilidade de intervenção na FMF, e completou: “inclusive, por ter usado a Justiça, a Associação Camponovense pode até ser excluída da federação”.

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Quando questionada sobre a Lei Pelé, que impede uma segunda reeleição, limitou-se a dizer que “a Justiça decidirá”.

A advogada também não soube informar prazos para um novo pleito e afirmou que “haverá a continuidade da eleição suspensa no dia 3”. Ao ser perguntada sobre quem irá conduzir a votação, não respondeu se será uma comissão local ou representantes da CBMA.

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