Fortaleza, CE, 18 (AFI) – No dia 9 de outubro de 2016, o Fortaleza amargava a terceira eliminação seguida numa quartas de final da Série C, no Castelão, desta vez com um empate por 1 a 1 com o Juventude. Do lado gaúcho, estava o técnico Antonio Carlos Zago, que hoje comanda o tricolor e no último sábado viu o time vencer o Tupi por 2 a 0, no jogo de ida das quartas da terceira divisão, no Castelão.

Apesar de tudo estar em aberto, já que a decisão será no próximo sábado, em Juiz de Fora, o resultado cultivou uma esperança que há tempos o torcedor não sentia. Depois de oito anos, o time tem o melhor cenário para sair da Série C. Isso depois de uma crise ser iniciada na reta final do primeiro turno e o time chegar com muita desconfiança para a disputa do o.

“Acho que nunca conversei tanto na minha vida. Conseguimos a classificação ao mata-mata, demos um e importante conseguindo uma grande vitória em casa. É um grupo qualificado que vem correndo e se entregando e estão de parabéns os jogadores. E vamos procurar conseguir o objetivo, que é o o”, disse Zago sobre a superação tricolor.

CRISE SUPERADA
O Fortaleza chegou à rodada final da primeira fase após uma sequência de cinco jogos sem vitória, o que gerou muita irritação nos torcedores e muitos protesto mais exaltados. O meia Everton, por exemplo, foi cobrado por um grupo de tricolores na sua própria casa. Mesmo com o clima pesado, o time acabou se classificando tranquilamente após vencer o Moto Club por 1 a 0, na última rodada.

Mesmo assim, a desconfiança continuava – e ainda continua, mas com menos intensidade – já que essa foi a primeira vez que o time se classificou e uma posição que não fosse a liderança. Até então, era o pior cenário vivido nos últimos três anos. Por isso, se fazia essencial uma vitória no Castelão, local onde o clube amargou quatro eliminações nos últimos cinco anos.

Em 2012, foi eliminado pelo Oeste, na primeira vez na qual que conseguiu se classificar para a fase decisiva. Em 2013 ficou de fora das quartas e a disputou novamente nos três anos seguintes, sendo eliminado por Macaé (2014) , Brasil de Pelotas (2015) e Juventude (2016).

Neste ano, o time se classificou na terceira colocação. Pela primeira vez, fez o jogo de ida em casa e conseguiu uma vantagem que nunca tinha conseguido nas edições anteriores, nas quais empatou ou perdeu na primeira partida.