Corinthians vive noite de Ponte Preta nos tempos de Kleina
O futebol do Corinthians nesta derrota na Bolívia em nada se diferenciou daquela Ponte Preta da última agem do treinador Gilson Kleina
Quem assistiu à derrota do Corinthians para o Always Read não deve engolir a desculpa de jogar na altitude de 3.600m do nível do mar.
Campinas, SP, 6 (AFI) – Antes de entrar propriamente no assunto do dia, recebo sugestão do jornalista Élcio Paiola, diretor do portal Futebol Interior, para que sejam criadas notas curtas no rodapé da coluna, uma espécie de dois toques.
Proposta válida na medida do possível, para não se fugir de nossa linha editorial que é Campinas.
A pergunta é na lata: por que treinadores de clubes do Paulistão boicotaram o português Abel Ferreira, treinador do Palmeiras, e colocaram Rogério Ceni, do São Paulo, na seleção paulista?
Resposta na lata: o português é chato pra chuchu. Além de caçar encrencas com a arbitragem, arruma ‘tretas’ com treinadores adversários. Logo ‘coleciona’ antipatia.
Mas que o português Abel é o melhor, isso não resta a menor dúvida.
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E O CORINTHIANS?
Quem assistiu à derrota do Corinthians para o Always Read por 2 a 0, na noite desta terça-feira na Bolívia, na largada do clube na Libertadores, não deve engolir a desculpa de jogar na altitude de 3.600m do nível do mar.
Ah você não assistiu à partida?
Não se preocupe. É coisa fácil de ser contada.
O futebol do Corinthians nesta derrota em nada se diferenciou daquela Ponte Preta da última agem do treinador Gilson Kleina.
QUE SONO !
Um sono terrível para a bola se aproximar da meta adversária. Várias vezes isso ocorreu na base do chutão de trás ou ‘chuveirinho’ à área adversária, pra ver aquilo que aconteceria.
Jogadores do Corinthians eram desarmados com facilidade na tentativa de drible, e outra flagrante semelhança à Ponte Preta nos tempos de Kleina foi o excesso de recuo de bola.
Para completar, meia Renato Augusto e atacante Willian também naufragaram.
Após esse enredo, é desnecessário se prolongar no assunto.
