Taubaté, SP, 8 (AFI) – A história que envolve o Taubaté e a Meca Sports ganhou mais um capítulo na tarde do último sábado. A diretoria executiva do clube do Vale do Paraíba fez uma proposta para a Meca deixar o comando do futebol.

Isso aconteceu durante uma reunião entre o presidente do clube, Elidemberg Nascimento, o vice, Francisco Tulha, o presidente do conselho deliberativo, Elton Ribeiro, o diretor de futebol, Luiz Carlos Morais, e o diretor-proprietário da Meca, Antonio Eduardo de Oliveira.

O clima tenso e os ânimos exaltados, no entanto, fizeram com que reunião fosse interrompida. “No final das contas nem teve a reunião. Nós tivemos uma rápida confusão e o Toninho resolveu deixar a sala”, disse Luiz Carlos, diretor de futebol.

À noite, durante o congresso técnico da Copa São Paulo de Futebol, em um hotel da cidade, os diretores do Taubaté insistiram em uma nova conversa com Oliveira.

A diretoria do clube propôs rear por mês 15 mil reais ao dirigente da Meca, desde que ele aceite deixar a terceirização do futebol. O pagamento da verba seria feito enquanto durar o contrato com a Volkswagen. A proposta foi rejeitada pelo dirigente.

“Se eu fosse o Toninho, eu faria uma contraproposta para deixar o futebol. Se ele continuar, não sei se o Taubate terá sucesso este ano. Nossa intenção é mesmo reassumir o futebol”, concluiu Luiz Carlos.

Antonio de Oliveira preferiu não comentar o assunto. “Não vou mudar o enfoque do meu trabalho. Não posso comentar uma reunião que na verdade nem aconteceu”, disse ele.