Como já se esperava, o treinador Dorival Júnior caiu do comando da Seleção Brasileira. Tudo após a goleada para a Argentina.
No geral, o trabalho dele na era pouca coisa melhor que o seu antecessor Fernando Diniz. Mas positivo em números: 7 vitórias, sete empates e duas derrotas.

Blog do Ari
Campinas, SP, 28 (AFI) – Como já se esperava, o treinador Dorival Júnior caiu do comando da Seleção Brasileira.
E pediu pra cair ao subestimar a capacidade da Argentina, escalando, na teoria, uma equipe com característica bem ofensiva, que resultou naquela histórica goleada por 4 a 1.
No geral, o trabalho dele na função era pouca coisa melhor que o seu antecessor Fernando Diniz.
Dizem que agora o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, está aguardando a chegada do português Jorge Jesus para o lugar de Dorival Júnior.
Que comodismo hein Ednaldo!
Em vez de se dispor à entrevista coletiva, o senhor se limitou a um pronunciamento para anunciar o desligamento de Júnior, como assim era identificado quando foi volante do Guarani na década de 80 do século ado.

DINÂMICA DE JOGO
A mudança pode significar melhora de rendimento do selecionado?
Pode, até porque o currículo de Jorge Jesus é recomendável.
Todavia, como tenho citado reiteradamente, é preciso uma reorganização tática, para melhorar a dinâmica de jogo do selecionado, com mescla de dribles e acertos de es de forma mais rápida, que permitam melhor ocupação de espaços no campo ofensivo.
E sem a bola, não basta atletas de ataque apenas a recomposição e cercar adversários. É preciso adicionar a característica de desarme, ou inteligência para ‘picotar’ jogadas.
O treinador que chegar também precisa ignorar o conservadorismo ao relacionar basicamente jogadores com agens pelo selecionado.
Ou alguém pode desmentir que o goleiro Hugo, do Corinthians, não fica devendo absolutamente nada àqueles que têm sido chamados?
QUEDA DE QUALIDADE
Convenhamos que a qualidade técnica do jogador brasileiro não é a mesma do ado, enquanto até selecionados sul-americanos melhoraram bastante.
Isso nos remete à reflexão de que precisamos discutir com treinadores, em geral, novo formato tático dos clubes.
Até quando vão tolerar recuos de bola desnecessários de boleiros?
Essa história do beque central rolar a bola lentamente ao desmarcado quarto-zagueiro, e ambos ficarem ‘trocando figurinhas’, nada tem a ver com a modernidade do futebol.
Só permite tempo de recomposição do adversário.
Portanto, seja quem for o próximo treinador, que comece mudança de conceito do selecionado jogar.
E oxalá isso sirva de inspiração para a treinadorzada de clubes.
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