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ARIOVALDO IZAC

E precisava a 'dona' CBF buscar um treinador lá fora?

Seria inacreditável não haver, por aqui, um 'ser' com a devida competência para dar consistência adequada ao selecionado.

O ex-meia Rivaldo não escondia a preferência para a contratação de um treinador brasileiro à função, por questão de identidade. Também, acho.

Carlo-Ancelotti
Ancelotti assume Brasil dia 26 de maio. Foto: Divulgação -CBF

Por ARIOVALDO IZAC


Campinas, SP, 13 (AFI) – O assunto que domina o noticiário esportivo foi a posição da CBF de contratar um treinador estrangeiro para o comando da Seleção Brasileira, caso do italiano Carlo Ancelotti, que chega para receber R$ 5,3 milhões de salário.

Evidente que o histórico do profissional provocou aplausos da maioria, mas prefiro endossar a posição do ex-meia Rivaldo, que não escondia a preferência para a contratação de um treinador brasileiro à função, por questão de identidade.

Claro que discordo daqueles que colocam atribuição mínima de treinador ao sucesso de uma equipe de futebol, até porque a estruturação tática sofreu muita modificação comparativamente ao século ado, quando basicamente o atleta fazia a diferença.

Embora reconheça-se a devida importância do comandante técnico – porque a função requer muito estudo – convenhamos que seria inacreditável não haver, por aqui, um ‘ser’ com a devida competência para dar consistência adequada ao selecionado.

FALTA ESTRUTURA

Convenhamos que o buraco é um pouco mais embaixo, ou seja: hoje o material humano do futebol brasileiro é inferior a vários selecionados, e faz-se necessário repensar a estrutura desde as categorias de base, incentivando-se a busca do talento, da individualidade.

Que possamos resgatar valores de antigamente, quando se incentivava a molecada a ter prazer em jogar bola nos campinhos das escolas, visando o surgimento de uma nova geração com os valores de outrora.

Respeito quem pensa diferente, mas o assunto está posto.

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