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ARIOVALDO IZAC

Erros de Valentim, na derrota da Ponte Preta, são intoleráveis

Até o pontepretano que carece de mais esclarecimento tático vai dizer: 'tenha a santa paciência, Valentim!

Ora, como sabia-se 'de cor e salteado' que o Ypiranga viria a Campinas para jogar por uma bola, por que essa enrolação com três zagueiros?

Série C - 2025 - Brasileirão
Ponte Preta criou poucas chances no ataque. Foto: Marcos Ribolli

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 3 (AFI) – Aquele treinador Alberto Valentim que ergue o tom de voz para se comunicar com a arbitragem e os seus jogadores durante o jogo da Ponte Preta dele contra o Ypiranga, de repente fica bem ‘manso’ durante a entrevista coletiva após a derrota por 1 a 0, na noite de segunda-feira, em Campinas.

Entre lamentar o comportamento impulsivo de seu volante Dudu, com a terceira expulsão na temporada, e falar do jogo em si, por mais que tentasse justificar a permanência de Danilo Barcelos, na troca forçada para entrada de Lucas Cândido para a recomposição da cabeça da área, não convenceu.

A rigor, igualmente não teve cabimento a montagem da equipe pontepretana com três jogadores para ocupar o miolo de zaga.

Ora, como sabia-se ‘de cor e salteado’ que o Ypiranga viria a Campinas para jogar por uma bola, por que essa enrolação com três zagueiros?

Esse negócio de tentar justificar que Barcelos pega bem na bola e tem um bom e na saída de trás, não cola para a devida circunstância.

Estava claro que desde o início da partida a Ponte Preta deveria ter uma definição tática com mais jogadores de ataque.

Aí, com a expulsão de Dudu, em vez de o treinador sacar Barcelos, o sacrificado acabou sendo o meia Serginho.

Até o pontepretano que carece de mais esclarecimento tático vai dizer:
‘tenha a santa paciência, Valentim!

O senhor não percebeu que o Ypiranga veio a Campinas para jogar por uma bola?

Não?

Então diga quais as defesas que o seu goleiro Diogo Silva foi obrigado a praticar ao longo da partida?

Nenhuma, Valentim!

Série C - 2025 - Brasileirão
Alberto Valentim: Três zagueiros, dois laterais sem velocidade e trocou errado.
Foto: Marcos Ribolli

ZAGUEIROS E LATERAIS

Aí é montado um esquema com três zagueiros, mas os laterais Maguinho e Artur mostraram velocidade na transição ao ataque, para construções de jogadas?

Nada contra ter sacado o meia Élvis, no intervalo.

Se tecnicamente ele é jogador que não cabe discussão, será que aqueles quilinhos perdidos na preparação para esta Série C do Brasileiro não voltaram?

Bem marcado, verifica-se a falta de mobilidade para escapar da marcação, assim como não se pode contar ele na marcação.

Por sinal, a entrada do atacante Ewerton Brito no lugar dele, mostrou mais ‘fôlego’ para ajudar na recomposição e fechar os espaços por dentro.

Então, por que em vez de Barcelos – atleta em decadência – não foi feita a opção por Ewerton Brito desde o início da partida?

Apesar da boa campanha e manutenção da liderança no complemento da oitava rodada desta Série C do Brasileiro, a Ponte Preta não pode ‘dar bobeira’, como a verificada na segunda-feira ada.

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