ESPECIAL PAULISTA A2: Com perfis variados, técnicos buscam conquista em ano atípico
De especialista na divisão à ex-Seleção Brasileira, técnicos querem aumentar currículo vitorioso
De especialista na divisão à ex-Seleção Brasileira, técnicos querem aumentar currículo vitorioso

Campinas, SP, 02 (AFI) – Colocar no currículo um o no Campeonato Paulista da Série A2 é um dos grandes estímulos para os técnicos do futebol paulista. Com todos os desafios que a temporada 2020 impôs – o torneio chegou a ficar cinco meses paralisado-, a conquista ficará ainda mais marcada para dois dos oito profissionais que ainda perseguem este objetivo. Dentre eles, três iniciaram o trabalho antes do campeonato começar, quatro assumiram antes da paralisação e um teve o desafio de assumir o comando já na reta final da primeira fase.
SOBREVIVENTES
Em um torneio onde o resultado é imprescindível, completar todo um campeonato comandando a mesma equipe não é tarefa das mais fáceis. Marcelo Veiga (São Bernardo FC), Luciano Dias (Monte Azul) e Alex Alves (Juventus), porém, podem ser considerados os sobreviventes do torneio, já que comandam as equipes desde a rodada inicial. Além deles, apenas Adílson Teodoro (Rio Claro) e Robélio Cavalinho (Osasco Audax) dirigiram a mesma equipe em toda a primeira fase.

NO MEIO DO CAMINHO
11 times trocaram o comando técnico durante o torneio, porém, apenas cinco deles estarão nas oitavas de final. O São Caetano iniciou o torneio com Adãozinho, ídolo do clube. Logo após ó primeiro jogo, porém, ele saiu e Alexandre Gallo chegou para comandar o time a partir da terceira rodada.
Poucas rodadas depois, foi a vez da Portuguesa mudar o comando. Após cinco jogos, Moacir Júnior acabou demitido e o time rubro-verde contratou Fernando Marchiori. Após derrota na estreia, ele acumula nove jogos sem derrotas. Por sua vez, o Taubaté iniciou o torneio com Ivan Izzo, que foi substituído por João Vallim entre as rodadas 7 e 8, mesmo com o time estando na quarta colocação – eram três jogos sem vitórias. A equipe se classificou no quinto lugar.
O São Bento também mudou de treinador no meio do torneio. Léo Condé dirigiu a equipe nas primeiras oito rodadas, sendo substituído por Edson Vieira, que tem 100% de aproveitamento no comando da equipe na Série A2. Quando assumiu, o time estava na zona de rebaixamento, em 15º, e acabou a primeira fase em quarto lugar.
A última troca entre os classificados se deu no período de pausa do campeonato. Tarcísio Pugliesi deixou o XV de Piracicaba na quinta colocação. O substituto foi Evaristo Piza, que comandou o time nas três rodadas finais da primeira fase confirmando a classificação do time.
OUTRAS MUDANÇAS
Penapolense: Edison Só por Alberto Félix – após a 3ª rodada. Leandro Perez foi interino na rodada 4
Red Bull Brasil: Alexandre Lemos (interino) por Vinícius Munhoz – após a 4ª rodada
Votuporanguense: Marcelo Henrique por Júnior Rocha – após a 4ª rodada
Atibaia: Wilson Júnior – deixou o time na 5ª rodada, retornou na 9ª e ficou até a pausa. O auxiliar Carlão Souza comandou o time nas rodadas 6, 7, 8, 13, 14 e 15.
Portuguesa Santista: Sérgio Guedes por Elder Campos – durante a pausa
Sertãozinho: José Carlos Serrão por Oliveira – durante a pausa
Votuporanguense: Júnior Rocha por Júlio Santos – durante a pausa. O auxiliar Rainer Oliveira comandou o time nas rodadas 14 e 15.
Penapolense: Alberto Félix por Waguinho Dias – durante a pausa
CARACTERÍSTICAS DE CADA UM:
MARCELO VEIGA – SÃO BERNARDO FC

ALEX ALVES – JUVENTUS

ALEXANDRE GALLO – SÃO CAETANO

EDSON VIEIRA – SÃO BENTO

EVARISTO PIZA – XV DE PIRACICABA

FERNANDO MARCHIORI – PORTUGUESA

JOÃO VALIM – TAUBATÉ

LUCIANO DIAS – MONTE AZUL

Ruben Fontes Neto, especial para FPF