Filho de Paulo César Carpegiani assume o Figueirense e tenta resgatar equipe na Série C

A mudança ocorre em um momento delicado para o clube catarinense, que soma apenas um ponto após três rodadas na Série C

O desafio de Rodrigo é imediato: recuperar o desempenho da equipe e buscar os primeiros três pontos na competição.

figueirense 1
Rodrigo Carpegiani. Foto: Patrick Floriani/FFC

Florianópolis, SC, 30 (AFI) – Rodrigo Carpegiani assumiu de forma interina o comando técnico do Figueirense após a demissão de Thiago Carvalho, confirmada nesta semana. Treinador da equipe sub-20, ele a a liderar o time principal pela segunda vez, repetindo o que já havia ocorrido em 2024, durante a disputa da Copa Santa Catarina. Na ocasião, o Figueira não conseguiu avançar às semifinais do torneio regional.

A mudança ocorre em um momento delicado para o clube catarinense, que soma apenas um ponto após três rodadas na Série C do Campeonato Brasileiro e ocupa a zona de rebaixamento. A próxima partida será na segunda-feira, contra o Caxias, no estádio Orlando Scarpelli. O desafio de Rodrigo é imediato: recuperar o desempenho da equipe e buscar os primeiros três pontos na competição.

NOVIDADE! Futebol Interior agora está nos Canais do WhatsApp. Participe agora

Filho de Paulo César Carpegiani, Rodrigo tem uma trajetória marcada por anos de aprendizado ao lado do pai. Ele foi auxiliar técnico de Carpegiani por 15 anos, acompanhando-o em diferentes clubes e vivenciando bastidores de alto nível no futebol brasileiro e sul-americano. Agora, tenta construir seu próprio caminho como treinador.

MAIS DETALHES

Paulo César Carpegiani é um dos nomes mais emblemáticos da história do futebol brasileiro. Como jogador, brilhou no meio-campo do Internacional, tricampeão brasileiro nos anos 1970. Já como técnico, entrou para a história ao comandar o Flamengo na conquista da Taça Libertadores e do Mundial Interclubes de 1981, em uma das fases mais gloriosas da equipe rubro-negra.

Além do Flamengo, Carpegiani teve agens marcantes por Grêmio, São Paulo, Palmeiras, Bahia e também pela seleção do Paraguai, que dirigiu entre 1996 e 1998. Sua experiência e visão tática foram referências importantes na formação de Rodrigo como profissional da área técnica.

Agora, é o filho quem terá a missão de tomar decisões sob pressão, dentro de um clube tradicional que busca reencontrar o caminho das vitórias. A expectativa da diretoria é de que Rodrigo consiga organizar a equipe, ao menos até a chegada de um novo técnico, embora não esteja descartada a possibilidade de efetivação, a depender do desempenho nos próximos jogos.

Confira também: