Guarani inicia busca por novo técnico e terá interino contra o Caxias

Desde abril do ano ado, aram pelo cargo Claudinei Oliveira, Júnior Rocha, Pintado, Allan Aal, além do próprio Maurício.

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A diretoria bugrina trabalha com duas linhas principais na busca pelo novo treinador. (Raphael Silvestre/GFC)

Campinas, SP, 24, (AFI) – O Guarani já começou a se movimentar nos bastidores para encontrar o substituto de Maurício Souza, demitido na última terça-feira após o mau início na Série C. O executivo de futebol Rodrigo Pastana lidera as conversas, em conjunto com o Conselho de istração, na tentativa de definir o perfil ideal para o cargo.

Enquanto a nova comissão técnica não é anunciada, a tendência é que Marcelo Cordeiro dirija a equipe interinamente na partida da próxima segunda-feira, às 19h30, fora de casa, contra o Caxias. Esta será a terceira vez que o ex-lateral assume o comando técnico do Bugre. Aos 44 anos, ele comandou o time em três jogos na Série B de 2024, somando uma vitória, um empate e uma derrota (44% de aproveitamento).

NOMES EM PAUTA

A diretoria bugrina trabalha com duas linhas principais na busca pelo novo treinador. A primeira é apostar em um profissional experiente, com bom conhecimento da Série C e, preferencialmente, familiarizado com a estrutura do Guarani. Neste contexto, Marcelo Chamusca foi um dos nomes considerados. Ele foi o técnico do o em 2016, justamente ao lado de Pastana.

A segunda vertente busca manter o perfil jovem, mais alinhado à metodologia de jogo implementada por Maurício Souza. Nomes como João Burse, Felipe Conceição e Matheus Costa foram debatidos, mas o clube ainda não bateu o martelo sobre qual perfil deve receber prioridade nas próximas tratativas.

CAUTELA MÁXIMA

A intenção da diretoria é observar o comportamento do elenco nos primeiros dias sob o comando de Cordeiro, enquanto toma uma decisão com mais segurança. O Guarani quer evitar a repetição dos erros de 2024, ano em que trocou de treinador quatro vezes antes do rebaixamento na Série B.

Com a saída de Maurício Souza, o clube chega a cinco trocas no comando técnico em pouco mais de um ano — uma média de uma troca a cada 11 jogos ou 73 dias corridos. Desde abril do ano ado, aram pelo cargo Claudinei Oliveira, Júnior Rocha, Pintado, Allan Aal, além do próprio Maurício. Destes, três foram demitidos na gestão de André Marconatto e dois já sob o comando do atual presidente Rômulo Amaro.

Na Série C, o Bugre amarga a vice-lanterna com duas derrotas em dois jogos. A partida contra o Caxias é vista como crucial para iniciar a reação e aliviar a pressão. Marcelo Cordeiro terá o desafio de motivar um elenco que ainda não venceu na competição e tentar encontrar respostas rápidas enquanto o clube define o próximo comandante.