Justiça exige que Palmeiras apresente documentos da venda de Vitor Reis
A AGON Empreendimentos Esportivos alega ter direito a comissão na transferência do zagueiro para o Manchester City
A empresa apresentou à Justiça um documento assinado em 8 de fevereiro de 2021, chamado "Termo de Garantia e Compromisso para pagamento de Comissão por Intermediação".

São Paulo, SP, 10, (AFI) – A Justiça determinou que o Palmeiras apresente, em um prazo de 15 dias, os documentos referentes à venda do zagueiro Vitor Reis para o Manchester City. A ordem foi emitida pela juíza Renata Martins de Carvalho, da 17ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo, atendendo a um pedido da empresa AGON Empreendimentos Esportivos, que reivindica uma comissão sobre a transferência do jogador.
NEGOCIAÇÃO MILIONÁRIA
O defensor foi negociado pelo Verdão no início de 2025 por € 37 milhões (cerca de R$ 232 milhões na cotação da época). A AGON, que atua como intermediária em negociações de jogadores, alega que tinha exclusividade na intermediação da venda de Vitor Reis, com direito a uma comissão de 10% sobre o montante líquido da transferência.
A empresa apresentou à Justiça um documento assinado em 8 de fevereiro de 2021, chamado “Termo de Garantia e Compromisso para pagamento de Comissão por Intermediação”, no qual o Palmeiras teria se comprometido a rear o valor caso Vitor Reis fosse negociado após completar 18 anos.
REVOGAÇÃO DO CONTRATO
Segundo a AGON, entre os dias 9 e 13 de janeiro de 2025, a empresa entrou em contato com representantes do Palmeiras e do Manchester City para reafirmar sua exclusividade na intermediação da transferência. No entanto, dias depois, o clube enviou uma notificação revogando o mandato concedido anteriormente, sem justificativa, segundo a empresa.
Diante disso, a AGON entrou com uma ação de antecipação de provas, solicitando que o Verdão apresentasse cópias dos contratos da venda, além de eventuais aditivos contratuais e outros documentos formais. A Justiça acatou o pedido, e agora o clube terá que entregar os papéis dentro do prazo estabelecido.
O QUE ACONTECE AGORA?
Com a decisão judicial, o Palmeiras precisará apresentar os documentos e pode enfrentar novas cobranças caso a AGON consiga comprovar seu direito à comissão. Caso descumpra a determinação, o Verdão pode sofrer sanções, incluindo multas.
A transferência de Vitor Reis foi uma das mais lucrativas da história do clube, e o imbróglio jurídico pode gerar um impacto financeiro significativo para o Palmeiras, caso a Justiça entenda que a empresa realmente tem direito à comissão.
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