Marcelo Chamusca analisa os desafios de disputar múltiplas competições no futebol brasileiro
A situação comentada pelo treinador é a realidade de boa parte dos clubes brasileiros

Fortaleza, CE, 20, (AFI) – Com agens por diversos clubes do futebol nacional, Marcelo Chamusca é voz experiente quando o assunto é planejamento de temporada. Em um cenário cada vez mais exigente, com equipes disputando múltiplos campeonatos ao longo do ano, o treinador avaliou os impactos dessa dinâmica no desempenho técnico, na montagem de elenco e na organização dos clubes.
MEIO TERMO
Para Chamusca, a variedade de competições pode ser positiva, desde que bem istrada. “Do ponto de vista técnico, acho muito interessante. Você tem uma maior possibilidade de títulos e de dar mais visibilidade ao grupo. Com mais jogos, o treinador consegue rodar mais o elenco. Mas para ter êxito, é essencial ter um bom planejamento e organização logística”, explicou o treinador.
Segundo ele, ainda que os clubes estabeleçam objetivos para cada competição com antecedência, o futebol exige adaptação. “O ideal é ter um planejamento prévio, mas o futebol é dinâmico e várias situações podem exigir mudanças. As prioridades podem ser alteradas no decorrer da temporada”, destacou Chamusca, apontando a necessidade de flexibilidade na tomada de decisões.
ANÁLISE COMPLETA
O treinador também comentou como diferentes fatores precisam ser considerados no início de cada ano. “O planejamento leva em conta o orçamento do clube, o regulamento de cada competição, a logística das viagens, o número de atletas no elenco e as metas do clube na temporada. Tudo isso influencia diretamente na montagem do grupo e nas estratégias que serão adotadas”, disse.
Por fim, Chamusca chamou atenção para o cuidado com a composição do elenco, especialmente diante de orçamentos mais limitados. “Todo treinador busca qualidade e conhecimento de mercado. Mas é preciso criatividade. Por exemplo, na Série C, por ter jogos semanais, dá para mesclar jogadores mais experientes. Já na Série B, com partidas mais frequentes e longas viagens, a média de idade precisa ser menor. Cada detalhe conta para sustentar a performance ao longo do ano”, finalizou.
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