Pai de Neymar critica modelo de SAF no Brasil e cobra gestão profissional no Santos
Segundo ele, não acredita na SAF por si só, mas sim na possibilidade de um projeto com istração estruturada.
Ele apontou diferenças entre os perfis de investidores europeus e brasileiros
Santos, SP, 30 (AFI) – O pai de Neymar deu sua opinião sobre o modelo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no Brasil em entrevista concedida na zona mista do estádio municipal Cícero de Souza Marques, em Bragança Paulista. Segundo ele, não acredita na SAF por si só, mas sim na possibilidade de um projeto com istração estruturada.
“Eu não acredito em SAF. A SAF, se for uma istração organizada e profissional, eu acredito. Não só para trazer investidor”, afirmou.
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Ele apontou diferenças entre os perfis de investidores europeus e brasileiros, destacando que no Brasil o retorno financeiro imediato ainda é uma exigência, o que inviabiliza certos tipos de aporte.
“No Brasil, investidor que entrar em uma SAF no Brasil precisa do dinheiro dele de volta e a curto prazo. Na Europa, o cara que entra investindo só quer posicionamento, não precisa do dinheiro de volta. Ele se posiciona para escalonar as coisas. É diferente. Aqui no Brasil o cara que colocar dinheiro precisa recuperar sua receita. E isso precisa ser a curto prazo. E ninguém vai fazer isso. Ninguém vai sair rasgando dinheiro, injetando dinheiro no clube, se não tiver retorno.”
Questionado se teria interesse em uma eventual SAF no Santos, evitou uma resposta direta, mas deixou claro qual cenário seria aceitável para ele.
“Se o Santos virar SAF, mas tiver um ambiente profissional para que tenha uma gerência profissional, aí eu acredito.”
BRASILEIRÃO
O Santos é o 18º colocado do Campeonato Brasileiro, com oito pontos, e segue na zona de rebaixamento. No próximo domingo, às 16h, recebe o Botafogo na Vila Belmiro pela 11ª rodada da Série A.
