Portuguesa pode perder SAF e corre risco de falência
Diante da falta de segurança jurídica, a Tauá Partners, que já investiu mais de R$ 10 milhões no futebol da Portuguesa e planejava um aporte de R$ 30 milhões para 2025, cogita abandonar o projeto.
A Portuguesa enfrenta um ime que pode inviabilizar sua transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

São Paulo, SP, 4, (AFI) – A Portuguesa enfrenta um ime que pode inviabilizar sua transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A tentativa do grupo Tauá Partners, que assumiu a gestão do clube, de oficializar a mudança junto à Federação Paulista de Futebol (FPF) esbarrou em um entrave jurídico.
O problema está na ata da Assembleia Geral de Sócios, assinada pelo presidente do órgão, Marcos Lico, no fim de 2024. O documento solicita que a proposta da SAF e novamente pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), que havia aprovado a sociedade anônima com algumas ressalvas. Com isso, a FPF não homologou a conversão, e a indefinição ameaça o futuro da parceria.
INVESTIDOR INSATISFEITO
Diante da falta de segurança jurídica, a Tauá Partners, que já investiu mais de R$ 10 milhões no futebol da Portuguesa e planejava um aporte de R$ 30 milhões para 2025, cogita abandonar o projeto.
– O que não pode é seguir como está. Não há segurança jurídica para nós. Não faz sentido seguir investindo, colocando dinheiro, e não ter essa situação resolvida. Se isso não acontecer, seremos obrigados a sair, e haverá um impacto terrível para a Portuguesa. Se sairmos, como o clube está em meio a um processo de recuperação judicial, a Justiça decretará a falência da associação – afirmou Alex Bourgeois, CEO da Tauá Partners.
Caso a situação não seja resolvida, a empresa estuda acionar a Justiça contra o clube, alegando prejuízo financeiro devido ao investimento já realizado.
ESTACA ZERO
Sem a SAF, a Portuguesa não tem um plano para quitar suas dívidas. O clube está com as contas bloqueadas e sem dinheiro em caixa, o que agrava ainda mais a crise. A falência da associação poderia ser decretada pela Justiça caso a Tauá Partners decida encerrar sua participação.
Enquanto isso, a Lusa tenta se reorganizar para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro, única competição restante no calendário de 2025, após as eliminações no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil.
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