Pressionado, Gilson Kleina reconhece 'pior momento' com a Ponte Preta

Contra o Bahia, o time deu muito espaço para o adversário jogar em velocidade e ainda pouco produziu lá na frente

O técnico Gilson Kleina vive, 122 dias após o anuncio oficial, seu pior momento com a Ponte Preta

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Campinas, SP, 13 (AFI) – O técnico Gilson Kleina vive, 122 dias após o anuncio oficial, seu pior momento com a Ponte Preta. E ele mesmo reconhece isso. A derrota por 3 a 0 para o Bahia na última quarta-feira rendeu vaias no estádio Moisés Lucarelli e colocou o time de Campinas na briga contra a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, dependendo de outros resultados desta 13ª rodada. A pressão em cima do treinador já rendeu alguns pedidos de mudanças, principalmente nas redes sociais.

“Ontem as coisas não aconteceram e, na minha história na Ponte, é o pior momento que estou ando. Eu acho que é hora de sentirmos isso, todos nós temos que refletir sobre isso. Não tem como sair feliz de campo nem querer que o nosso torcedor não nos cobre, temos que ser maduros nesse sentido. Digo ao torcedor que vamos continuar e vamos reverter esse quadro. Jamais queríamos estar em uma situação dessas”, esbravejou Gilson Kleina na saída do gramado. A entrevista serviu para blindar o elenco.

Pressionado, Gilson Kleina reconhece 'pior momento' com a Ponte Preta

Pressionado, Gilson Kleina reconhece ‘pior momento’ com a Ponte Preta

Contra o Bahia, o time deu muito espaço para o adversário jogar em velocidade e ainda pouco produziu lá na frente. Mesmo com o voluntarioso Lucca correndo muito, Emerson Sheik e Claudinho tiveram dificuldades para produzir. O elenco está a três jogos sem balançar a redes e quatro sem vencer. Com 15 pontos, a Ponte Preta aparece na 16ª posição, dependendo do Avaí para não entrar na zona de rebaixamento. Se os catarinenses vencerem o Coritiba, a pressão promete só aumentar em Campinas.

“Perdemos jogadores importantes, fizemos uma troca e são jogadores que estão se adaptando à Ponte Preta. E estamos tendo que nos adaptar dentro de uma Série A, quando a equipe oscila, então nós sofremos com isso. Mas é hora de estarmos aqui: nunca fugi e não vai ser diferente agora. Vamos fazer de tudo para resgatar. O torcedor sabe como trabalhamos, como cobramos, todos estão tristes. A ferida está aberta e vamos colocar o dedo nessa ferida, cicatrizar e deixar tudo saudável para ser feliz novamente no campeonato”, completou Kleina.