Série B: Mancini vê evolução do Ceará e nega problemas com jogadores
Técnico analisou o time e reforçou que não tem o objetivo de agradar o vestiário do Vozão
Sem chances na briga pelo o, alvinegro empatou com o Sampaio Corrêa e chegou a marca de cinco jogos sem vencer

Fortaleza, CE, 16 (AFI) – Depois do empate em 0 a 0 entre Ceará e Sampaio Corrêa, o técnico Vagner Mancini concedeu entrevista coletiva e afirmou que o time está evoluindo. Sem chances de o na Série B do Campeonato Brasileiro desta temporada, o Vozão já começou os preparativos visando o ano de 2024.
“Eu gostei que vi um time um pouco mais corajoso, jogando mais em transição, do jeito que jogam minhas equipes, que acelerava no ponto certo a bola em determinados momentos do jogo. Ainda é uma equipe que oscila, que faz 10 minutos bem feitos, depois cinco onde fica muito espaçada e dá muitas chances, depois volta a jogar bem. Nos momentos em que ela estava organizada em campo, tivemos um bom futebol. Nos momentos que espaçava a equipe, tínhamos dificuldades”, avaliou Mancini.

Sobre os possíveis problemas dentro do vestiário do Ceará, o técnico afirmou que não está no clube para agradar e que está sempre aberto ao diálogo, sem deixar de apontar situações dentro de campo.
“O que há é verdade sendo dita para cada um, diariamente. Não estou lá para estar agradando A, B ou C. Se tiver que chamar atenção, eu chamo, se tiver que elogiar, eu elogio. Sou um cara aberto e sincero. Pode ser que alguns atletas tenham se chateado com isso, porque não sei como era antigamente, mas a partir do momento que cheguei no Ceará, a coisa é olho no olho e verdade tem que ser dita”, pontuou.
“Chego 24 vezes e não consigo fazer o gol. Há necessidade de entender os porquês. Em alguns momentos encurtamos a bola, ou cruzamos mal. É isso que o Ceará precisa encaixar. Se ao longo da temporada isso existiu, não sei porque eu não estava aqui. Estou aqui em sete jogos e nesses sete jogos, hoje vi uma evolução em alguns aspectos. Aquilo que a gente tem pedido aos atacantes eles estão tentando fazer, o que falta é o refino e isso vai acontecer com o desenrolar do tempo. Sete jogos não me dá tempo suficiente para isso. Dentro do que vi contra o Criciúma até hoje, vi evoluções e involuções. Faço questão de citar”, finalizou o técnico.
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