Série D: Indicado por Marcelinho Paraíba, jogador da Portuguesa é preso em treino
O jogador atuava como “olheiro” da quadrilha, era responsável por identificar eventuais alvos e estudar o cotidiano do local
O jogador atuava como “olheiro” da quadrilha, era responsável por identificar eventuais alvos e estudar o cotidiano do local

São Paulo, SP, 26 (AFI) – Durante uma operação que prendeu uma quadrilha acusada de explosões a caixa eletrônicos, assalto e tráfico de drogas na Paraíba, a Polícia Civil do estado prendeu, nesta sexta-feira, o lateral direito Fabiano Buchecha, durante um treino da Portuguesa. O jogador chegou a São Paulo por indicação de seu amigo pessoal, Marcelinho Paraíba. Os dois atuaram juntos no Treze-PB durante o estadual e iram repetir a dupla na Lusa no Campeonato Brasileiro da Série D.

Segundo informações do site Netlusa, o delegado Cristiano Santana – responsável pelo caso – disse que o jogador atuava como “olheiro” da quadrilha. Fabiano era o responsável por identificar eventuais alvos, estudar o cotidiano do local e rear para a quadrilha executar o roubo.
Inicialmente, o caso gerou confusão, já que a informação dizia que tratava-se de um jogador que atuava no Treze e estava na Portuguesa, mesma situação de Marcelinho Paraíba. Tanto que a mãe e esposa do jogador chegaram a ir para a Central da Polícia. No entanto, o advogado do meia, Afonso Vilar, que também foi chamado, esclareceu o ocorrido.
No Treze, os dois jogadores foram vice-campeão estadual. Marcelinho era titular absoluto. Enquanto que o lateral-direito era reserva e apenas o terceiro nome de sua posição. Fabiano chegou a ser relacionado para três jogos do estadual, mas não entrou em campo em nenhuma das vezes.
CONFIRA NA INTEGRA A NOTA OFICIAL DA PORTUGUESA, SOBRE O CASO:
A Associação Portuguesa de Desportos informa que o atleta Fabiano Nogueira Lourenço não possui nenhum vínculo com a nossa agremiação, sendo que o mesmo estava num período de testes no Centro de Treinamento do Parque Ecológico do Tietê desde a última quinta-feira (25).
Tal prática é comum e outros atletas também am por processo de avaliação, sem manter qualquer vínculo. A Portuguesa se coloca a disposição das autoridades para colaborar no cumprimento da lei e apuração dos fatos.