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ARIOVALDO IZAC

Tendência será de a Ponte Preta cautelosa contra o Náutico

É como a Ponte Preta deve se apresentar diante do Náutico, em Recife, em jogo complciado pela Série C do Brasileirão.

Claro que, por obrigação, o treinador pontepretano Alberto Valentim acompanhou o jogo do Timbu na derrota por 2 a 1 para o São Paulo.

Copa do Brasil - 2025
Náutico deu trabalho ao São Paulo. Foto: Gabriel Franca - CNC

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 21 (AFI) – Escrevam aí: se a Ponte Preta optar por esquema de jogo ousado contra o Náutico, na tarde/noite do próximo sábado, em Recife, vai voltar pra casa com a sacola vazia.

Claro que, por obrigação, o treinador pontepretano Alberto Valentim acompanhou o jogo do Timbu na derrota por 2 a 1 para o São Paulo, pela Copa do Brasil.

Esta partida foi disputada na capital pernambucana, na noite de terça-feira, e Valentim sabe que não pode se aventurar diante de um adversário extremamente competitivo e que tem opção de atacar, principalmente enquanto mandante.

Se é praxe Valentim adotar esquema mais cauteloso em partidas na condição de visitante, claro que agora tem motivos de sobra até para escalar a sua equipe com três zagueiros.

CONTRA-ATAQUES E JEH

Então, a projeção natural é que procure reforçar bem a ‘casinha’ e, quando da recuperação da posse de bola, programar contra-ataques em velocidade pelas beiradas do campo, explorando os seus atacantes Jean Dias e Toró, pela direita e esquerda, respectivamente.

Além disso, pela planilha tática do Náutico, com avanços contínuos de seus laterais, a indicação é de frequentes recomposições dos atacantes de beiradas da Ponte Preta.

Logo, neste formato, é recomendável que Valentim ainda preserve o centroavante Jeh na reserva.

Como assim?

É assim mesmo.

Jogar com três atacantes não seria recomendável.


HÉLIO DOS ANJOS

Copa do Brasil - 2025
Hélio dos Anjos: Náutico competitivo. Foto: Gabriel Franca

O Náutico foi pra cima do São Paulo desde o começo da partida, assim como esta sistemática tem sido adotada pelo experiente treinador Hélio dos Anjos contra quaisquer adversários.

Para minimizar os riscos, o comandante exige condicionamento físico adequado de seus jogadores no trabalho de recomposição.

Mesmo assim, em algumas circunstâncias, buracos são inevitáveis na defesa do Náutico, e clubes com potencial ofensivo podem explorá-los

DEFESA DA PONTE

Diante do cenário, resta saber se o compartimento defensivo da Ponte Preta terá semelhança àquilo visto pelo São Paulo, que conta com uma defesa bem postada, coadjuvada pelo sistemático recuo até de seus homens de frente, quando a situação exige.

Outra coisa: o Náutico usa muita velocidade na transição ao ataque, principalmente explorando incursões de seu lateral Arnaldo, pelo lado direito.

Como ele deixou o gramado com lesão muscular, contra o São Paulo, não se sabe se terá condições de se recuperar até sábado.

ATLETAS CONHECIDOS

Parte dos jogadores do Náutico já percorreu clubes do futebol paulista, e alguns até com agens pelo futebol campineiro.

O lateral-direito Arnaldo, por exemplo, 33 anos de idade, jogou na Ponte Preta em 2019.

Zagueiro Rayan, 35 anos de idade, esteve na Ponte Preta durante o biênio 2020/21 e, parte do ano ado, vestiu a camisa do Guarani.

Auremir é um experiente volante, com mais agens por clubes nordestinos, enquanto Bruno Mezenga, 36 anos de idade, se caracteriza como um centroavante bem ‘rodado’ até em clubes do exterior, e que disputou o Paulistão do ano ado pelo Água Santa.

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