Vereador critica 'gestão desastrosa' do Guarani e promete acionar Ministério Público

"Uma gestão desastrosa, decisões obscuras, relatórios adulterados e uma série de indícios que apontam, sim, uma possível istração criminosa", declarou

O vereador Marcelo Silva (PP) sacudiu o ambiente do Guarani na noite desta quarta-feira

Marcelo Silva. Foto: Câmara Municipal de Campinas
Marcelo Silva. Foto: Câmara Municipal de Campinas

Campinas, SP, 28 (AFI) – O vereador Marcelo Silva (PP) sacudiu o ambiente do Guarani na noite desta quarta-feira, em reunião ordinária na Câmara Municipal. Ele fez duras críticas à istração, citou dados polêmicos e prometeu acionar o Ministério Público para que uma séria investigação seja iniciada.

“O que estão fazendo com nosso time não é algo aceitável, gera revolta. Uma gestão desastrosa, decisões obscuras, relatórios adulterados e uma série de indícios que apontam, sim, uma possível istração criminosa”, declarou.

Depois disso, o vereador listou alguns argumentos para sustentar sua fala.

“Nos últimos cinco anos, as contas do Guarani tiveram pareceres negativos ou cheio de ressalvas, nenhuma com transparência. Os prejuízos entre 2020 e 2024 superam o rombo de R$ 50 milhões. E esses números ainda podem estar maquiados. E o Conselho Fiscal, que deveria ser guardião da lisura, parece mais um escudo da diretoria”, criticou.

VAI ACIONAR MINISTÉRIO PÚBLICO

Marcelo Silva ainda criticou a istração das lojas oficiais, do Projeto Bugrinho, além de questionar a omissão do Conselho de Ética e dos conselheiros do clube. Ele ainda prometeu acionar os órgãos oficiais.

“Como vereador e torcedor, não vou furtar de oficiar os órgãos, como o Ministério Público, para que seja aberta uma profunda e séria investigação antes que esse pessoal acabe com esse patrimônio que é o Guarani”.

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CONTAS APROVADAS COM POLÊMICA

No fim de abril, as contas do Guarani foram aprovadas, mas em noite marcada por polêmica. A assembleia geral foi marcada no dia de jogo do Guarani, que tinha mudado de data após o agendamento da reunião.

O presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Dias, propôs iniciar a reunião e pedir sua suspensão, a fim de ser finalizada no dia seguinte com a presença de mais conselheiros.

Apesar de Marcelo Dias sugerir essa solução, um grupo de conselheiros, de forma estranha, quis decidir tudo no mesmo dia. Isso aconteceu sob protestos de sócios que são contra a atual direção do clube e do conselho.