Zagueiro titular do Corinthians sofre assalto em São Paulo
Titular do Corinthians, Cacá é assaltado na zona leste de São Paulo antes de reapresentação no CT. Jogador a bem, mas clube se mantém atento à segurança do elenco.

São Paulo, SP, 04, (AFI) – O clima no Corinthians, que já não era dos melhores após o empate sem gols com o Vitória pelo Brasileirão, ficou ainda mais tenso nesta quarta-feira. O zagueiro Cacá, titular absoluto da equipe, foi vítima de um assalto no bairro do Tatuapé, zona leste da capital paulista. O episódio aconteceu poucas horas antes da reapresentação do elenco no CT Joaquim Grava, marcada após dois dias de folga concedidos pelo técnico Dorival Júnior.
O defensor, que vinha se destacando na zaga alvinegra, teve seu celular levado por dois homens armados enquanto estava em seu carro. Apesar do susto, Cacá não se feriu e rapidamente registrou boletim de ocorrência, além de comunicar o clube sobre o ocorrido. O Corinthians, por sua vez, reforçou a preocupação com a segurança de seus atletas, especialmente em regiões com histórico de violência.
A notícia caiu como uma bomba nos bastidores do Parque São Jorge. O jogador, que já vinha sendo peça-chave na defesa, recebeu apoio dos companheiros de elenco e da comissão técnica. A expectativa agora é de que o episódio não prejudique o rendimento do atleta dentro de campo.
SEGURANÇA NO CORINTHIANS
O assalto a Cacá acende mais uma vez o alerta sobre a segurança dos jogadores fora dos gramados. Não é a primeira vez que atletas dos principais clubes paulistas são alvos de criminosos na cidade de São Paulo. O Corinthians, inclusive, já vinha estudando medidas para proteger seus profissionais, principalmente em trajetos entre suas residências e o centro de treinamento.
Nos últimos anos, o clube tem investido em orientações e e para que situações como a vivida por Cacá não se repitam. O episódio também trouxe à tona discussões sobre a exposição dos jogadores, que muitas vezes são reconhecidos e acabam se tornando alvos fáceis em áreas movimentadas da cidade. O departamento de futebol, ciente do impacto que a insegurança pode provocar no rendimento da equipe, está atento e deve intensificar as conversas sobre o tema.
Dentro do elenco, o clima é de solidariedade ao zagueiro. Não houve agressão física, mas o abalo emocional é natural após um episódio traumático como esse. Os jogadores se mostram unidos e a expectativa é de que a situação sirva para fortalecer ainda mais o grupo.